3 AMIGAS DO GATO NACIONAL

 

Zilda Magalhães, Gatil Ynfynyty Dreams, Salvador
Tem um casal de segunda geração. Não cria outras raças
"Desde a infância sou ligada no nosso gato de rua.
Considero-o o mais verdadeiro por ser o mais comum. Ao ler a matéria da Cães & Cia 229, de junho de 1998, me interessei em participar da criação organizada do Pêlo Curto Brasileiro.
Tendo como referência o padrão publicado na revista, fui caçar gato nas ruas, atenta aos detalhes físicos e buscando colorações bonitas.
Fiquei com um macho e três fêmeas e cada qual teve uma ninhada. No total, nasceram nove filhotes.
Em cinco deles havia características indesejadas, como excesso de subpelo, focinho insuficientemente comprido, cauda grossa demais ou "quebrada".
Escolhi um casal entre os quatro filhotes melhores e doei os outros seis gatos para ficar com apenas dois exemplares de segunda geração. Agora pretendo acasalar a fêmea com um macho de terceira geração. Mas encontrá-lo é um desafio e tanto."


Márcia de Cássia Lima, Gatil Ágathas, Salvador
Tem quatro fêmeas, todas de primeira geração, e uma reprodutora Persa


"Achei ótimo quando li na Cães & Cia 229, de junho de 1998,que o Pêlo Curto Brasileiro estava prestes a ser reconhecido internacionalmente.
Já era hora de o Brasil ter a sua própria raça de gato. Resolvi obter fêmeas de Pêlo Curto Brasileiro escolhidas com base no padrão publicado na matéria.
As duas primeiras peguei numa clínica veterinária que oferecia filhotes para adoção.
Em outubro de 2002, encantei-me por outra gatinha da raça, de cor chocolate com olhos canela, que uma associação protetora estava doando numa exposição de Persas.
Um dos juízes do evento, Paulo Ruschi, se aproximou, enquanto eu a olhava, e elogiou as proporções dela bem como a cor rara da pelagem.
Levei-a e chamei-a de Chetara. Passado algum tempo, obtive uma quarta gata, adulta, na mesma clínica dos primeiros exemplares.
Hoje, as minhas quatro fêmeas de Pêlo Curto Brasileiro têm registro inicial. Chetara é a que mais chama a atenção.
Houve até quem demonstrasse interesse em ficar com um filhote dela.
Agora procuro um macho com pelo menos duas gerações de criação selecionada para acasalar com Chetara. Quero ver no que vai dar."

Jurema Rodrigues Cebrian, Gatil Faelis Domus, Rio de Janeiro.
Tem seis fêmeas, duas de primeira geração, duas de segunda e duas de terceira. Cria também Persa, Himalaio, Siamês e Cornish Rex



"Sempre achei que nosso gato de rua deveria ser valorizado.
Quando, em 1995, entrou no meu apartamento um exemplar da raça, do vizinho e, sem eu perceber, se acasalou com uma das
Cornish Rex da minha criação, mantive comigo um filhote fêmea que herdara as características do Pêlo Curto Brasileiro.
Depois, ao saber do trabalho da criadora Sylvia Roriz no desenvolvimento do gato nacional, me ofereci para colaborar.
Em 2002, ganhei dela quatro fêmeas. Passado um tempo, levei para casa mais uma filhotinha que apareceu na escola onde trabalho.
Para acasalar com as minhas fêmeas, agora desejo encontrar um macho Pêlo Curto Brasileiro com três gerações de criação selecionada."

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* Texto originalmente publicado no PetBrazil - www.petbrazil.com.br